A demanda do transporte de materiais biológicos é uma atividade complexa e importante que exige o atendimento de normas e regras para garantir que a operação seja realizada de forma correta e eficiente, assegurando a integridade desse tipo de carga.
Logo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é o órgão responsável por definir as regras gerais deste transporte, sendo então, necessário, a adoção do conjunto de boas práticas que visam aumentar a segurança dos colaboradores e bem como preservar os itens transportados. Isso porque, caso o transporte não seja realizado adequadamente pode alterar as condições dos materiais biológicos, impossibilitando a análise ou gerando perdas.
Diante do exposto, para saber mais sobre este assunto, a seguir, explicaremos como funciona o transporte de materiais biológicos. Confira:
O que é o transporte de materiais biológicos?
O transporte de materiais biológicos constitui uma parte crucial na etapa logística pré-analítica de materiais biológicos e sensíveis. Sendo assim, abrange todo o processo e percurso realizado na movimentação desses materiais, de uma ponta à outra, garantindo que os mesmos cheguem em perfeito estado no destino final.
Neste contexto, esse tipo de transporte é regulamentado pela Resolução de Diretoria Colegiada 20 (RDC 20) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),o qual entrou em vigor em 10 de abril de 2014.
E como funciona o transporte de materiais biológicos?
Conforme a resolução da Anvisa, o transporte de materiais biológicos deve, principalmente, envolver o uso de embalagens adequadas, documentos que garantem a segurança e modais que se adequem às necessidades da carga transportada. Dessa forma, esse processo contempla as seguintes etapas:
Embalagem Adequada
De modo geral, as amostras biológicas devem ser embaladas de maneira adequada a fim de garantir sua maior segurança e também das pessoas envolvidas no transporte. Isso pode incluir o uso de embalagens primárias à prova de vazamentos e secundárias mais resistentes.
Identificação e Documentação
Cada embalagem deve ser devidamente rotulada e documentada. Em virtude disso, as etiquetas devem indicar claramente o conteúdo, os riscos associados e as instruções de manuseio. Além do mais, é necessário fornecer documentação adequada, como declarações de conteúdo e comprovantes de conformidade com as regulamentações.
Controle de Temperatura
Amostras biológicas sensíveis, como sangue, tecidos e vacinas, na maioria das vezes, exigem controle de temperatura durante o transporte. Por isso, o ideal é o uso de embalagens isoladas e refrigeradas, que tem como finalidade manter as condições adequadas de temperatura recomendadas.
Transporte Especializado
Algumas amostras podem exigir transporte especializados, como transporte aéreo dedicado para amostras urgentes ou modal rodoviário com veículos equipados para manter condições de temperatura específicas.
Essas diretrizes podem variar de acordo com as regulamentações e a natureza específica das amostras, por esse motivo, é fundamental estar ciente das exigências específicas de cada situação. Ainda mais que, a conformidade com padrões e regulamentações é imprescindível para garantir a segurança de todos os envolvidos no transporte de materiais biológicos.
Quais são as subdivisões dos materiais biológicos?
É importante ressaltar que há subdivisões de materiais biológicos, que servem para identificar, minimizar ou eliminar os riscos envolvidos na atividade. Geralmente, de acordo com manual da Anvisa, são quatros categorias principais:
Categoria A
Na categoria A, identifica-se o material biológico como infeccioso, sinalizado como UN 2814 ou UN 2900. Sendo que, a sua exposição pode causar incapacidade permanente ou enfermidade mortal, pondo em risco a vida humana ou de animais.
Categoria B
Já na categoria B, encontramos o material biológico infeccioso que não se inclui na categoria A. Deste modo, é classificado como “substância biológica de Categoria B” UN3373. Em resumo, este tipo envolve amostras de pacientes suspeitos ou que haja confirmação da presença de agentes infecciosos causadores de doenças em humanos.
Risco Mínimo
Outra categoria é a de risco mínimo, que inclui materiais biológicos provenientes de indivíduos saudáveis, submetidos a juízo profissional baseado em história clínica, sintomas e características individuais que assegurem a probabilidade mínima do material biológico conter microrganismos patogênicos.
Isentos
E a última categoria é a dos isentos, trata-se de materiais que não oferecem qualquer tipo de risco à vida humana por não conter agentes infecciosos.
Assim sendo, a classificação de risco biológico nada mais é do que o nível de perigo diante da exposição a agentes biológicos, ou seja, define a facilidade de transmissão por meio de materiais biológicos e reversibilidade da doença.
Portanto, o transporte de materiais biológicos é uma atividade complexa que exige cuidados especiais e o cumprimento de regulamentações específicas para que toda operação seja realizada de forma segura e preservando a integridade desse tipo de carga.
A MCR Logística realiza o transporte de materiais biológicos, disponibilizando veículos em excelentes condições sanitárias onde os produtos são transportados na temperatura indicada.