BLOG da MCR Logística

Saiba mais: como funciona a operação do transporte de vacinas e suas peculiaridades

Friday, 26 May 2023

O assunto vacina tem feito parte da vida das pessoas com certa frequência nos últimos tempos e cada vez mais temos entendido a sua importância. Dessa forma, é fundamental ressaltar que esse tipo de produto dispõe de critérios e cuidados específicos para seu transporte, visto que são os mais sensíveis no que se refere à área farmacêutica. Dado que, necessitam de refrigeração e precisam ser distribuídos em todo país.

Neste contexto, trata-se de uma logística complexa e envolve diversos processos como de acondicionamento, conservação, distribuição e transporte. Assim, alguns cuidados são exigidos a fim de garantir qualidade e eficiência, evitando que haja problemas com a estabilidade dos produtos que geram sua inutilização. 

Diante desse panorama, para que possamos compreender melhor sobre este assunto, a seguir, explicaremos como funciona a operação do transporte aéreo de vacinas e suas peculiaridades. Confira e saiba mais!

Como funciona a logística das vacinas?

A logística das vacinas já existe há muito tempo, uma vez que por meio delas que os imunizantes são distribuídos, para imunizar bebês após o nascimento, crianças, adultos e até animais. 

Sendo assim, essa é uma operação que precisa ser realizada por empresas e profissionais capacitados, a partir de um plano de contingência bem estruturado que evite, ou ainda, resolva imprevistos de maneira rápida. Segundo a Anvisa, órgão que regula essa atividade, os operadores logísticos responsáveis por cada etapa de produção, distribuição, transporte de vacinas, também são diretamente responsáveis pela preservação e segurança desses produtos.

Logo, podemos destacar os detalhes da logística de vacinação, da seguinte maneira:

Responsável pelo transporte: pode ser o próprio fabricante ou uma transportadora que esteja apta na atuação dessa etapa, seguindo as mesmas regras e práticas adotadas pelo produtor.

Responsável técnico: refere-se aos operadores logísticos que efetuam o transporte de vacinas e contam com um farmacêutico responsável, além de uma equipe especializada para esse tipo de carga. 

Temperatura: Fator comum às vacinas, sendo necessário que o transporte seja realizado em veículos refrigerados ou em caixas térmicas. 

Recebimento das vacinas: O local que recebe as vacinas também deve contar com um responsável técnico que fará análise dos dados de temperatura coletados durante a rota.

Armazenamento: O armazenamento realizado ao final do processo precisa ser feito em um local específico e adequado com temperatura controlada. 

Procedimentos importantes para realização no controle de umidade e temperatura na logística de vacinas

Atendimento das normas da Anvisa: Existem uma série de normativas específicas relacionadas ao controle de qualidade das vacinas em todo processo até a aplicação. Entre esses controles estão o de temperatura e de umidade, caso não sejam seguidos e comprovados em laboratório, pode ocasionar na reprovação ou suspensão temporária da produção.

Garantia da integridade das embalagens: Entre as exigências feitas pela Anvisa para qualquer tipo de vacina é necessário que as embalagens estejam íntegras e que não sofram variações que possam danificá-las, o que ocasionaria na necessidade do descarte do lote. 

De modo geral, isso ocorre devido às câmaras frias de resfriamento que condensam a umidade do ar formando gotículas que ficam na superfície das embalagens.

Com relação aos frascos, as variações de temperatura podem gerar fissuras ou outras deteriorações, que impedem sua utilização.

Conservação das propriedades dos imunizantes: A especificação da faixa de temperatura onde as vacinas ficam armazenadas, estão diretamente relacionadas com a preservação da propriedade biológica do imunizante. Isso porque, o efeito da vacina no organismo só ocorre quando os mesmos são mantidos em condições adequadas de armazenamento.

Prevenção de falhas em equipamentos refrigeradores: A umidade em excesso em câmaras de resfriamento pode causar o aumento da quantidade de gelo, que ainda podem entupir as saídas de ar e danificar o refrigerador.

Além disso, esse problema de funcionamento pode gerar também uma variação na temperatura diferente do recomendado, ou até mesmo, tenha que ocorrer o desligamento do equipamento para manutenção. Por consequência, diminui a capacidade produtiva e atrasam os prazos de entrega das vacinas. 

Portanto, percebe-se que a logística direcionada ao transporte de vacinas é uma operação que requer atenção com os cuidados exigidos pela Anvisa, tendo como finalidade garantir a eficiência necessária, entregando os imunizantes em perfeitas condições de aplicação. 

A MCR para garantir os parâmetros estabelecidos pelos fabricantes, disponibilizamos veículos em excelentes condições sanitárias onde os produtos são transportados na temperatura indicada e contamos com assistência farmacêutica durante todo o horário de funcionamento da empresa, essencial para o cumprimento das normas e das Boas Práticas de Armazenamento e Transporte.

Dúvidas?
Entre em contato conosco